A Baía de Antonina é repleta de rios, canais, baías, enseadas e caminhos que cruzam a região do mangue. Essas passagens são conhecidas como “furados” e muitas vezes foram feitos pelos pescadores locais, os caiçaras. A criação desses acessos aconteceu por necessidade de criar corta-caminhos, atalhos e também para proteger-se dos ventos fortes, que dificultam a navegação pela baía aberta, em dias de mau tempo. Porém, para nós, navegar por esses “furados” em busca de diversão e lazer é como adentrar em uma floresta por uma trilha, mas neste caso, remando. É muito semelhante ao que acontece nas áreas alagadas da Amazônia e do Pantanal, mas aqui estamos falando da nossa Mata Atlântica, um ambiente tão rico quanto esses outros biomas, que nos reserva uma surpresa atrás da outra. Nossa remada começará na Ponta da Pita, em Antonina, com a travessia da baía rumo ao Rio Faisqueira e à Ilha da Barquinha. De lá, iremos penetrar por quilômetros através do mangue, até desembocar novamente na baía, na região do Rio Nacar e da Ponta Talhada. Por ali já passaram tantos pescadores desde os séculos passados, deixando suas marcas na história — famílias caiçaras que dali obtinham seu sustento, seu peixe, sua comida e sua sobrevivência, de uma forma harmoniosa com a natureza. Riscando no mapa o trajeto que percorreremos nesta remada, forma-se naturalmente o desenho de um coração, daí o nome deste passeio. Mas o nome que demos também é uma homenagem ao amor e à admiração que temos por este lugar tão bonito, que nos proporciona tantas alegrias e diversão. Vamos lá, desenhar juntos esse “coração caiçara”.

* Distância do passeio: 20km

* Duração Aproximada: 7h/8h

* Dificuldade: moderado/difícil

– Data: 16/08/2025

– Horário: 06h as 20h

– Local: Saída de Curitiba com destino à Antonina/PR

– Endereço: Rua General Carneiro, 460

– Valor da inscrição: 300,00

– Link para inscrição: https://tinyurl.com/vagacaiaque160825